A Queijadinha é um típico doce brasileiro, original da culinária portuguesa.
Essa verdadeira lenda da cozinha tradicional recebeu influência da cultura dos africanos, pois, segundo a história do Brasil, foi um escravo quem substituiu o queijo pelo coco, nos tempos da colonização.
Como hoje em dia é comum usarmos queijo em muitas receitas, o doce passou a ser composto por queijo e coco, o que resultou em uma receita única e deliciosa.
O Pé de Moleque é um doce típico da culinária brasileira, feito da mistura de amendoim torrado com rapadura.
Quando surgiu no Brasil, seu nome era “quebra-queixo” ou “quebra dentes”.
Piranguinho, cidade do Sul de Minas Gerais, é considerada a capital do Pé-de-Moleque no Brasil, e lá, todos os anos acontece a Festa do Pé-de-Moleque.
A festa acontece em junho, na época de Festa Junina, e nela acontece a degustação pública do maior Pé-de-Moleque do mundo, com recordes em tamanho e peso, reconhecidos pelo Guinness-book.
E o melhor é que é um doce delicioso, especialmente para os fãs de amendoim!
A Maçã do Amor nasceu na cidade de São Paulo, em 1954, quando José Maria Ferre Angles desembarcou no Brasil com a sua família…
Angles precisava sustentar a todos e, pensando nisso, criou a iguaria para vender pela cidade.
As maçãs eram um fruto de fácil acesso no país e, para inovar, Angles as cobriu com uma calda vermelha cristalizada com o intuito de vendê-las em feiras, praças e Festas Juninas.
É importante não confundir: “As maçãs carameladas realmente já existiam, mas a calda vermelha e a adição do palito são invenção do meu avô”, garantiu Leandro Lopes Farre em uma entrevista ao Estadão.
A lenda diz que, na época do Brasil Colônia, a família real tinha uma escrava chamada Maria, que sofria de um problema chamado Síndrome de Fadiga Crônica, ela não podia fazer movimentos ligeiros, que já se sentia cansada, e por esse motivo, foi apelidada de “Maria Mole” pelas outras escravas.
Naquele tempo a família real mandava trazer, via marítima, gelo dos Alpes europeus com o objetivo de fazer sorvete para as crianças.
Um certo dia, este navio desapareceu e os pequenos começaram a sentir falta do doce gelado. Com isso, a governanta pediu para que as cozinheiras inventassem um quitute parecido, mas nenhum deles agradou as crianças.
Nisso, chegou “Maria Mole” com seus gestos vagarosos. Ela entrou na cozinha, pegou coco ralado, mocotó, água e açúcar, misturou tudo e deu para as crianças, que ficaram contentes.
A partir disso, o doce passou a se chamar Maria Mole.
Originalmente, a Paçoca era uma comida típica indígena, feita à base de farinha de mandioca e carne seca.
A paçoca de carne servia como refeição dos tropeiros, que levavam até 20 dias para chegar aos destinos e precisavam de uma refeição que fosse preparada rapidamente.
O nome “paçoca” vem do termo indígena “PASO-KA”, que quer dizer “esmagar com as mãos”, referindo-se ao modo antigo de preparo, em que a carne e a farinha eram socadas em um pilão.
Hoje em dia ela é preparada à base de amendoim, farinha de mandioca e açúcar.
E se tornou um doce tradicional de todas as regiões do país, preparada para Festas Juninas e durante a Semana Santa, além de muito consumida diariamente.
O Bom Bocado tem origem nos conventos portugueses, onde as freiras foram as primeiras a desenvolver os doces com ovos.
Elas deram nomes curiosos ao doce, como argolas, travesseiros, tibornas, pães-de-ló, delícias de frei João, marmeladas de Odivelas, nozes de Cascais, pastéis de Belém e… bons-bocados.
Entre nós, este veio se transformando e adaptando-se aos gostos, costumes e produtos locais, sobressaindo-se nas Festas Juninas.
Na sua origem era feito com calda grossa de açúcar à qual, depois de fria, se misturavam muitas gemas, um pouquinho de farinha, manteiga e amêndoas trituradas, levando-se a assar em forminhas, no processo conhecido por banho-maria.
Da composição inicial restou pouco em nossos dias, somente ovos, açúcar, leite. A farinha cedeu lugar ao fubá e à mandioca, o queijo foi trocado pelo coco (pelo menos em parte) e as amêndoas desapareceram.
Canjica, Jimbelê ou Curau é uma iguaria típica da culinária brasileira.
Doce e pastosa, tem origem africana, e os principais ingredientes são creme de milho verde, leite de vaca ou de coco, açúcar e canela em pó ou em casca.
É um prato típico das Festas Juninas.
Na região Nordeste do Brasil o prato é conhecido como Canjica, enquanto nas regiões de cultura caipira e no interior é denominado sobretudo de Curau e Papa de Milho. Já na cidade do Rio de Janeiro é chamado de Canjiquinha.
É um doce consumido especialmente no período das Festas Juninas e Julinas.
Há quem diga que o Quentão, essa bebida típica das Festas Juninas, foi criada no interior de Minas Gerais e São Paulo.
A história é que a população resolveu adicionar especiarias à cachaça para aquecer o corpo durante as festividades comemorativas dos três santos de junho: Santo Antônio, São Pedro e São João.
Inclusive, o nome “quentão”, de acordo com Amadeu Amaral, folclorista e autor de “O dialeto caipira”, é de origem caipira.
Outros estudiosos da bebida ligam sua origem ao ciclo da cana-de-açúcar, ainda nos primeiros anos de colonização.
O certo é que a produção canavieira e a dificuldade de acesso a outras bebidas destiladas permitiu a criação de uma bebida saborosa e tipicamente brasileira.
Esse doce típico de Festa Junina, é também conhecido como Amendoim Pralinê ou Beijo Quente.
O amendoim é um alimento popular em todas as regiões do Brasil, e pode ser consumido tanto doce como salgado.
A semente faz parte da cultura brasileira, e é ingrediente principal de muitas receitas tradicionais, como paçoca, pé-de-moleque, bolos e até sorvetes.
O amendoim é uma comida típica de Festa Junina, seja servido natural na casca, salgado ou doce.
Não se sabe ao certo, mas tudo indica que a Pipoca surgiu na América há mais de mil anos.
Os primeiros europeus que chegaram ao continente descreveram a pipoca, como um salgado à base de milho usado pelos índios tanto como alimento quanto como enfeite para o cabelo.
Os índios preparavam a pipoca com a espiga inteira sobre o fogo. Depois, eles passaram a colocar só os grãos sobre as brasas, até inventarem um método mais sofisticado: cozinhar o milho numa panela de barro com areia quente.
Mas o princípio era sempre o mesmo: fazer o grão de milho explodir.
Hoje em dia a Pipoca é muito comum em todas as épocas do ano, seja para um evento, como a Festa Junina, ou para comer em casa assistindo um filme.
A Pamonha é uma comida famosa e muito comum na época de Festa Junina.
O nome pamonha vem da palavra pamunã, do tupi, mas não existe, exatamente, o local que ela nasceu de fato.
É um prato muito consumido na região centro-oeste, especialmente no estado de Goiás, onde o alimento encontra-se em mercados, restaurantes, feiras, pamonharias e rodovias.
A Pamonha também é muito popular em outros estados brasileiros, tais como São Paulo e Minas Gerais, e também é adicionado açúcar à massa.